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Deputado recorre ao MP contra pedágio

Por Daniel Gonzales
Atualização:

Com base em uma lei de 1953, o deputado estadual Carlos Gianazzi, líder do PSOL na Assembléia Legislativa, vai protocolar hoje, no Ministério Público, representação para impedir a cobrança de pedágios no trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, prevista para começar ainda neste mês. A cobrança começaria na segunda-feira, mas pode atrasar. A lei de 55 anos, "que nunca foi revogada e, portanto, ainda está plenamente em vigor", segundo o deputado, estabelece que "não serão instalados postos de cobrança de taxa de pedágio dentro de um raio de 35 km, contados do marco zero da capital". O marco fica na Praça da Sé, no centro. O rodoanel, que deve ganhar 13 praças de pedágio em cinco rodovias (Bandeirantes, Anhangüera, Castelo Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt) atinge uma distância aproximada entre 20 km e 28 km em relação à Sé, dependendo do trecho. A tarifa do pedágio será de R$ 1,20. Na noite de ontem, representantes da CCR, empresa que lidera consórcio que detém a concessão do Rodoanel, não foram encontrados para comentar o assunto. Outros pedágios já em operação, como os das marginais da Castelo Branco, ficam a menos de 35 km e, em teoria, desrespeitam a lei. Para Gianazzi, a cobrança de pedágio "causará verdadeiro caos no trânsito da capital, pois muitos motoristas desviarão suas rotas".

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