Detetive particular acusado de matar a modelo é solto

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Por Agencia Estado
Atualização:

O detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira, acusado de matar a modelo Cristiana Aparecida Ferreira, foi liberado nesta terça-feira da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana da capital mineira. Pacífico, que afirma ser inocente, foi solto porque a conclusão do processo excedeu ao prazo de 102 dias como determina a lei e, nesse caso, o acusado poderá responder em liberdade. Porém, ele só poderá deixar a região metropolitana com autorização judicial. Pacífico estava detido desde 29 de maio e teve o pedido de prisão preventiva revogado pelo juiz do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Nelson Missias de Morais. Na mesma decisão, o juiz determinou nova exumação do corpo de Cristiana Ferreira, em um prazo de 20 dias. O promotor Francisco Assis Santiago disse que o Ministério Público - autor do pedido de prisão preventiva - não irá recorrer da decisão. "Essa liberdade não muda o nosso convencimento (de que o detetive particular matou a modelo) e não significa que ele não irá a júri", disse. Cristiana Aparecida foi encontrada morta em uma suíte de um flat em Belo Horizonte, no dia 6 agosto de 2000. O inquérito policial na época concluiu que ela havia cometido suicídio ingerindo veneno. O Ministério Público reabriu as investigações no ano passado e, com base em laudos feitos após a exumação do corpo, concluiu que a modelo tinha sido assassinada por asfixia. Durante inquérito, políticos e autoridades do Estado prestaram depoimentos. O detetive particular, ex-namorado da modelo, foi apontado como o principal suspeito do crime. Depois de ficar quatro meses foragido, ele foi preso numa casa de amigos, em Belo Horizonte.

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