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Dificuldades na saúde pública

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Por Redação
Atualização:

Somente seis meses depois da solicitação, consegui fazer um exame cardiológico. O clínico-geral da Unidade Básica de Saúde (UBS) Cidade Tiradentes viu o exame e disse que eu teria de passar por um cardiologista. Entretanto, a agenda está lotada e somente é possível marcar consulta para fevereiro na UBS Cidade Tiradentes. Tenho insuficiência coronariana. Também preciso passar por consulta com ortopedista, pois tenho problema de coluna. MARIA JOSÉ CANDIDO VITORINO São Paulo A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece que a sra. Maria passou em consulta com o médico cardiologista no dia 20 de outubro, no Hospital Geral de Guaianases, encaminhada pelo clínico-geral da Unidade Básica de Saúde (UBS) Cidade Tiradentes, onde recebe atendimento há 16 anos. A SMS informa ainda que, no dia 4 de dezembro, a leitora foi atendida por um clínico da UBS Cidade Tiradentes e recebeu encaminhamento para consulta com o cardiologista, que será realizada no dia 18 de dezembro, e com o ortopedista, agendada para o dia 12 de dezembro. A SMS ressalta que houve distorção de informações, segundo a própria leitora, que agradeceu a atenção e elogiou o atendimento prestado pela unidade. A leitora sra. Maria José disse que o problema da UBS Cidade Tiradentes é a falta de médicos especialistas. Diz ter sido sempre bem atendida, mas lembra da dificuldade para marcar consultas. Agradece o tratamento dispensado pela Secretaria Municipal de Saúde para solucionar o problema. "Os médicos da UBS fazem o que podem. Mas acho que ninguém quer vir trabalhar na zona leste." Agentes da CET Recebi pelo correio multa lavrada em 1.º/11, por "usar buzina que não a de toque breve como advertência a pedestres ou condutores". Com certeza, se buzinei, não foi à toa e o "toque breve" se havia mostrado inócuo. Ao passar pelo Estádio do Pacaembu, onde ocorria um evento, um motorista se achou no direito de estacionar em fila dupla, em frente a um agente da CET, prejudicando o fluxo de veículos. O tal "buzinaço" deve tê-lo acordado, pois, prontamente, lavrou a multa. Com certeza o motorista que prejudicava o trânsito não foi multado. Essa é a instrução dada pela CET aos agentes, multar quem reclama, e não quem dá motivo à reclamação? FREDERICO FONTOURA LEINZ São Paulo Adele Cláudia Nabhan, do Departamento de Imprensa da CET, informa que, caso o munícipe sinta que a autuação é indevida, é possível contestá-la por meio de um recurso contra a penalidade, a ser julgado pela Junta Administrativa para Recursos e Infrações (Jari), seguindo as normas especificadas na multa. A CET esclarece que a multa não é a tarefa principal dos agentes, mas a orientação aos motoristas, a montagem e desmontagem de faixas reversíveis nos horários de pico, entre outras. Eles não devem ser vistos como algozes dos motoristas, diz, mas protetores de cidadãos corretos. O leitor contesta: A resposta não diz nada. Aliás, as respostas do CET veiculadas na Coluna primam por desviar do foco do problema, nunca dar razão ao cidadão e citar uma série de dados que não têm nenhuma relação com a reclamação em questão. O agente achou mais importante punir quem buzinava e não quem atrapalhava o trânsito. Enquanto me multava, o outro motorista foi embora tranqüilamente. Gostaria de obter respostas claras e concisas às seguintes questões: o motorista infrator que deu ensejo ao buzinaço também foi multado? A CET instrui seus agentes a multar de preferência os que reclamam? O reconhecimento de firma na petição de reconsideração de multa é para evitar falsificações ou impedir que alguém venha gentilmente recorrer em meu nome? Os inúmeros serviços prestados pelos agentes seriam aprimorados caso as reclamações dos leitores fossem recebidas e analisadas criteriosamente como sugestões e não como ataques à instituição, como deixa claro a sra. Adele. Violência no litoral Tem sido amplamente divulgado o crescimento dos índices de violência no litoral de São Paulo. Mas as providências são poucas, se é que existem. E nós, vítimas, não temos a quem recorrer. O absurdo é não poder contar nem com o 190! A ligação de quem estiver entre Bertioga e São Sebastião cai em Santos, onde o atendente diz não poder ajudar. É preciso recorrer a um telefone público e chamar a polícia de São Sebastião. Inacreditável! Onde está a polícia para evitar os assaltos? Onde estão os programas sociais para atender a população crescente e carente nessas praias, onde as favelas avançam em velocidade absurda? Parabéns, governo de São Paulo! FERNANDO MILEN São Paulo As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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