Dilma assina portaria que prevê cirurgia para mulher vítima de violência
Presidente fez balanço das ações do governo e destacou Ligue 180
Por Carla Araujo e Tania Monteiro
Atualização:
A presidente Dilma assinou nesta terça-feira, Dia Internacional das Mulheres, a portaria interministerial que regulamenta a lei 13.239/2015. A norma prevê a realização pelo SUS de cirurgia reparadora para sequelas de violência contras as mulheres.
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Mais cedo, a presidente usou o Twitter para fazer um balanço das ações do governo para as mulheres e parabenizá-las pelo dia. “Meu abraço carinhoso a todas as brasileiras que lutam diariamente para criar seus filhos, para ter uma profissão, para se afirmar como pessoa e construir um País mais igual e mais justo”, escreveu a presidente.
Dilma destacou que nos últimos 13 anos, o governo tem tido “como prioridade a questão de gênero e a garantia dos direitos das mulheres” e lembrou que há um ano foi sancionada a Lei do Feminicídio, que tornou o assassinato de mulheres decorrentes de violência doméstica ou discriminação de gênero crime hediondo.
A presidente disse ainda que é preciso “consolidar conquistas e ampliar direitos” e destacou que é necessário “tolerância zero” a violência contra as mulheres. Dilma também destacou a Casa da Mulher Brasileira, como espaço de acolhimento e serviços às vítimas de violência. “A #LeiMariaDaPenha, marco da luta contra a violência que recai sobre a mulher, é reconhecida internacionalmente. Temos que consolidar conquistas e ampliar direitos”, escreveu Dilma. “Rumo a uma cidadania plena, #MaisOportunidadesÀsMulheresBrasileiras”.
No evento de assinatura da portaria, Dilma ressaltou a importância de mecanismos de proteção da mulher. "Nós, para de fato combatermos e não deixar isso apenas no discurso, expandimos de forma efetiva a rede de proteção da mulher", destacou. Ao listar mais ações do governo para o combate de proteção à mulher, Dilma disse que o Ligue 180, rede de atendimento a mulheres vítimas de violência, tem se expandido.
Os 20 países mais violentos para mulheres
1 / 22Os 20 países mais violentos para mulheres
6º - México
Com a elevada taxa de 4,4 homicídios de mulheresem 2012, oMéxico é um dos paísesmais violentos do mundo. Além da violência doméstica, os mexicanos enf... Foto: Linda Stelter / APMais
14º - Cuba
As cubanas também são alvo da violência. O país caribenho aparece na 14ª colocação, com uma taxa de 2,5 homicídios, tendo como referência o ano de 201... Foto: EFEMais
17º - Lituânia
O país báltico é o primeiro europeu a aparecer no ranking, com 2,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. Os dados lituanos foram coletados em 2012. Foto: Mindaugas Kulbis/AP
16º - Panamá
Mais um latino na lista, o Panamá tem 2,4 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. O país caribenho aparece em 16º na lista, levando em conta... Foto: EFEMais
13º - Estônia
Segundo país Báltico da lista, a Estônia apresentou a taxa de 2,5 homicídios para cada 100 mil habitantes. Os dados foram coletados em 2012. Foto: Reprodução
10º - Porto Rico
Oficialmente um território associado aos Estados Unidos, Porto Rico também é um dos mais violentos para as mulheres.Em 2010,a taxa de homicídios das p... Foto: Ricardo Arduengo/APMais
8º - Suriname
O pequeno país sul-americano teve um taxa de 3,2 homicídios de mulheres em 2012 para cada 100 mil habitantes, o que o colocou em oitavo lugar no ranki... Foto: ReutersMais
5º - Brasil
Com os dados de 2013, o Brasil aparece como o quinto país mais violento para mulheres. A taxa para cada grupo de 100 mil habitantes foi de 4,8. Foto: Estadão Conteúdo
1° - El Salvador
De forma isolada, El Salvador é o país mais violento do mundo para mulheres, de acordo com o Mapa da Violência 2015. Em 2012, o índice de assassinatos... Foto: Jessica Orellana/ReutersMais
Sem dados
Vários países não fazem acompanhamento de dados específicos de violência contra as mulheres. Um estudo realizado pela Fundação Thomson Reuters em 2011... Foto: ReutersMais
Violência contra a mulher
Os países da América Latina são apontados como os mais violentos do mundo em relação a homicídiode mulheres. É o que mostra orelatório do Mapa da Viol... Foto: Radu Sigheti/ReutersMais
20º - Uruguai
O país sul-americano apresenta a taxa de 2 mulheres assassinadas para cada 100 mil habitantes, tendo 2010 como ano de referência. A taxa do Uruguai é ... Foto: Mais
19º - Estados Unidos
Apesar de ser a maior economia do mundo, os Estados Unidos figuram na lista dos 20 paísesmais violentos do mundo para mulheres. O país apresentou, em ... Foto: APMais
18º - África do Sul
Uma das poucas nações africanas a ter dados consolidados sobre o assunto, a África do Sul aparece em 18º lugar entre os países mais violentos para mul... Foto: Rodger Bosch /AFPMais
15º - Ilhas Maurício
A pequena República de Maurício, na costa do continente africano, também figura no ranking da violência contra as mulheres. O arquipélagoturístico per... Foto: ReproduçãoMais
12º - Bielorrússia
A ex-república soviética é mais um país europeu a estar na ranking da violência contra as mulheres. A taxa em 2011 foi de 2,6 para cada grupo de 100 m... Foto: APMais
11º - Ucrânia
Em 2012, a Ucrânia apresentava a taxa de 2,8 homicídios de mulherespara cada grupo de 100 mil habitantes, sendo o quarto país europeu mais violento. Foto: AP
9º - Letônia
Terceira e última república Báltica, a Letônia está entre os dez países mais violentos para mulheres. Em 2012, 3,1 mulheres foram assassinadas para ca... Foto: APMais
7º - Moldávia
Também uma ex-república soviética, a Moldávia é o segundo país europeu mais violento em relação às mulheres. Por lá, 3,3 mulheres foram assassinadas p... Foto: Dan Morar/APMais
4º - Rússia
As russas estão mais sujeitas a serem assassinadas do que qualquer outra nacionalidade europeia. Em 2011, o país apresentou a taxa de 5,3 homicídios d... Foto: ReutersMais
3º - Guatemala
Inaugurando o top 3, a Guatemala é um dos mais violentos países do mundo. A nação da América Central teve, em 2012, uma taxa de 6,2 homicídios de mulh... Foto: Moises Castillo/APMais
2º - Colômbia
Com dados de 2011, a Colômbia teve 6,3 homicídios de mulheres para cada 100 mil habitantes. O péssimo índice deu ao país sul-americanoa segunda coloca... Foto: ReutersMais