PUBLICIDADE

Dilma defende direito da população protestar na Copa e critica vandalismo e anonimato

Presidente afirma que Brasil vai investir R$ 1,9 bilhão para coibir atos violentos na época do Mundial

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que o governo planeja medidas que vão reforçar a segurança nas cidades-sede da Copa do Mundo. "Vamos estar muito bem preparados para garantir segurança na Copa do Mundo", disse a presidente durante entrevista a rádios de Alagoas. "Temos certeza de que vamos fazer a Copa das Copas", ressaltou.

PUBLICIDADE

A presidente disse que será investido R$ 1,9 bilhão para a segurança durante o evento, que deixará um legado permanente às cidades que sediarão o Mundial. Ela admitiu a possibilidade de, se necessário, acionar as Forças Militares. "A Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança. A Polícia Rodoviária Federal, todos os órgãos do governo federal estão prontos e orientados para agir dentro de suas competências e, se e quando for necessário, nós mobilizaremos também as Forças Armadas", disse.

Em relação a possíveis manifestações, Dilma defendeu a realização de protestos, já que a Constituição garante a liberdade de manifestação, mas condenou atos de vandalismo e o anonimato. "Repudio completamente o uso da violência em manifestações. E acho inadmissível em um país democrático o uso da violência. Pessoas que usam a violência e escondem o rosto não são democratas. Estamos trabalhando numa legislação para coibir atos de vandalismo", disse a presidente fazendo alusão aos Black Blocks.

Para a presidente, democratas são aqueles que exercem pacificamente seus direitos e exercem "pacificamente seu direito e a liberdade de questionar, propor, exigir mudanças". Mesmo assim, Dilma admitiu que pretende buscar um protocolo em conjunto entre todas as forças de segunrança na Copa. "Nossa meta é que o Brasil disponha de um regramento unificado, que defina melhor o uso proporcional da força por parte da Polícia", finalizou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.