23 de fevereiro de 2011 | 00h00
"Basicamente, haverá um enxugamento da estrutura da APO", resumiu o relator da MP, deputado Daniel Almeida (PC do B-BA). Além da diminuição do número de cargos, o conselho de governança também sofrerá redução - de 7 para 11 integrantes.
Pela nova proposta, as obras para a Olimpíada não serão mais tocadas pela empresa Brasil 2016, criada para executar os estádios para os jogos e toda a infraestrutura. A responsabilidade pelas obras será dividida agora pela União, pelo Estado do Rio e pela cidade. "Vamos tirar da MP a atribuição das obras pela Brasil 2016", disse Almeida.
O comando da Brasil 2016 era reivindicado pelo PC do B. A estatal é subordinada ao ministro do Esporte, Orlando Silva. Com a nova redação, Silva e o PC do B perderam poderes. O chefe da APO, que deverá ser o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, ficará encarregado de fazer a interlocução com o Comitê Olímpico Internacional.
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