01 de novembro de 2010 | 00h00
Em 2011, o ex-ministro quer resolver as pendências na Justiça e defender-se das acusações no Supremo Tribunal Federal. "Sei que devo contas à Justiça. Não porque sou culpado. Mas isso é da democracia. Até hoje fui prejulgado, linchado", disse, descartando, por enquanto, sua volta a administrações petistas.
Sozinha e apenas com o RG em mãos, a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP) também votou na zona sul da cidade e desconversou sobre a possibilidade de assumir algum ministério no governo Dilma. "Fui eleita para o Senado agora e tenho um mandato pela frente. Estou animada e será um grande desafio enfrentar questões importantes como as reformas tributária e política, que são hoje grandes entraves."
Interior. Em Ribeirão Preto, a votação do deputado Antônio Palocci (PT), um dos coordenadores de campanha de Dilma, durou pouco mais de dez minutos. Otimista com a vitória da petista, ele enfatizou que esperava "respeitosamente" a decisão do eleitor brasileiro. Palocci garantiu estar à disposição de Dilma Rousseff e desconversou ao ser questionado sobre ministérios. "Ele (trabalho de transição) pode começar nos próximos dias, a partir do entendimento com o presidente Lula, no sentido de colocar as equipes para trabalhar", explicou, encerrando o assunto.
Na capital mineira, também confiante na vitória de Dilma após depositar o voto na urna, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) disse que agora "é o momento de começar uma nova etapa no Brasil". "Vamos consolidar o governo do presidente Lula, governar para todos os brasileiros."
Sobre sua participação no governo do PT, o ex-prefeito tratou o assunto como mera especulação. "O que tem é um grupo de companheiros que tem ajudado a Dilma porque são muito próximos dela e surgem especulações."
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