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Diretor da De Millus é seqüestrado e foge do cativeiro

Por Agencia Estado
Atualização:

A chegada de policiais muito próximo ao local do cativeiro de Waldir dos Anjos Diaz, de 56 anos, diretor comercial da De Millus que foi seqüestrado no final da tarde desta terça-feira, no Morumbi, fez com que seus seqüestradores fugissem, deixando-o sozinho num barraco da Favela Paraisópolis, na Zona Sul. Ele aproveitou para fugir também e encontrou PMs examinando seu carro, abandonado pelos criminosos. O seqüestro de Diaz durou pouco mais de 2 horas e meia. Quatro homens, em duas motocicletas, abordaram, por volta de 17h30, seu Citröen Xsara prata na Av. Giovanni Gronchi, próximo ao estádio do Morumbi. Abandonando o auto na confluência das ruas Breno Pinheiro e Clemente Bener, na Favela Paraisópolis, os seqüestradores levaram a vítima para o cativeiro uma rua acima, na João Avelino Pinho Melão. Não tiveram tempo de fazer contato com familiares exigindo resgate. Uma denúncia anônima avisou a polícia de que provavelmente havia um seqüestro em andamento naquela favela, pois o auto importado ficou abandonado naquela esquina com as portas abertas. O local do cativeiro ficava cerca de 800 metros dali e, como estava num ponto mais alto, os criminosos puderam avistar a chegada policial e fugiram. Durante a ação criminosa, os marginais agrediram o diretor comercial com coronhadas. Depois de prestar um breve depoimento na delegacia do bairro, Diaz foi medicado do Hospital São Luiz. Mais tarde, contou a policiais daquela delegacia e da DAS-Divisão Anti-Seqüestro o percurso feito na favela para chegar e sair do cativeiro. Com apoio da PM, eles realizaram diligências e conseguiram localizar os criminosos. Curiosamente, a casa usada para manter a vítima é vizinha das moradias dos seqüestradores. Depois que Diaz foi levado, os criminosos imaginaram que tudo estava encerrado e, por isso, retornaram para suas casas. Horas depois, um forte contigente cercou a área. Um adolescente de 16 anos, que funcionava como olheiro, tentou alertar os comparsas, mas eles não tiveram como fugir. José Adriano da Silva, de 29 anos, Severino Lima da Silva, de 35, e Edmilson Vicente dos Santos, de 30, foram presos, reconhecidos pela vítima e autuados em flagrante.

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