PUBLICIDADE

Diretor de presídio é suspeito de praticar crimes em Goiás

Santos é suspeito de estupros e assaltos à mão armada utilizando carro público

Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo menos cinco pessoas compareceram nesta segunda-feira à Corregedoria da Policia de Goiás para identificar objetos como brincos, alianças e celulares que teriam sido roubados por Sérgio Alves dos Santos, diretor do Presídio de Trindade, a 20 quilômetros de Goiânia. Santos, 29 anos, foi morto no final da tarde de domingo em uma troca de tiros com a polícia militar. Sérgio, casado, foi morto duas horas após ser flagrado numa tentativa de estupro durante roubo a residência. "Ele reagiu com dois tiros à voz de prisão", relatou o tenente Franco, da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), que foi acionado por um vizinho. Além dos assaltos à mão armada, com arma (pistola 380) e carro (Vectra) pertencentes à Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, há ainda denúncias de estupros, segundo a Corregedoria de Polícia de Goiás. O corpo do diretor do presídio foi enterrado às 10 horas desta segunda no cemitério Parque de Goiânia. "As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela Delegacia de Homicídio", disse o corregedor Geral da Polícia, Tenente Geraldo Pascoal Neto. "Queremos que tudo seja investigado e se faça justiça", afirmou o secretário de Segurança e Justiça Edemundo Dias. Para o Corregedor, no entanto, cinco das supostas vítimas de Sérgio Alves já se apresentaram e reduziram as dúvidas: "Ele (Sérgio) invadia a residência encapuzado e, lá dentro, além de roubar estuprava as mulheres. As pessoas (cinco) foram chegando (na corregedoria) e reconhecendo seus objetos", disse Pascoal Neto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Justiça do Estado, Sérgio Alves dos Santos assaltava encapuzado, utilizava uma pistola 380 e um Vectra. O carro e a arma pertencem à Secretaria, onde o diretor era tido como servidor exemplar, e substituiu a Jessiel Eli dos Santos, afastado por denúncias de assédio sexual. O caso do agente carcerário engrossou a lista de um fim de semana de extrema violência. A Polícia registrou 14 homicídios, todos relacionados a bebedeiras e disputa por pontos de tráfico de drogas. Números que colocaram a Policia em alerta: "Foi um fim de semana de cão", sintetizou o delegado Itamar Lourenço, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). "Há muitos anos que não se via uma onde de crimes com esta intensidade", afirmou Lourenço

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.