Dois comandantes de UPPs do Rio ficam feridos durante confronto na Rocinha

Moradores e policias dizem que dupla foi atingida por estilhaços de granada

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Por Redação
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SÃO PAULO - O comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, coronel Frederico Caldas, e a comandante da UPP local, major Priscila de Oliveira, ficaram feridos durante tiroteio ocorrido no fim da manhã deste domingo, 16, na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul. Moradores da favela e até mesmo policiais que participavam da operação relatam que Caldas foi atingido por estilhaços de uma granada durante o confronto ocorrido no fim da manhã. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora nega a informação, sustentando que o coronel "sofreu uma queda e teve escoriações leves" na cabeça quando tentava se abrigar. A princípio, o ferimento da major Pricilla tinha sido negado oficialmente, mas já foi divulgado que ela sofreu escoriação no pulso esquerdo.Caldas foi encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar, onde foi medicado e segue em observação. O jornal comunitário Rocinha Notícias publicou no Facebook que os oficiais foram "atingidos por estilhaços de uma granada atirada em suas direções, quando se preparavam para dar uma entrevista no interior da favela". O policiamento na Rocinha foi reforçado com tropas de outras UPPs e dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope).Policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) fazem incursões no morro em busca de traficantes. Em tiroteio ocorrido na madrugada, pelo menos dois homens ainda não identificados ficaram feridos e um suspeito foi preso. Bases da UPP foram atacadas. Um carro da PM também foi metralhado.Barricadas. O Túnel Zuzu Angel, que liga os bairros de São Conrado e Gávea, na zona sul, foi fechado com barricadas de pneus em chamas. Assustados, moradores eram obrigados a voltar pela contramão. Um carro da PM foi atingido por tiros e sedes da UPP foram atacadas. Acionado, o Bope da PM chegou à Rocinha por volta das 5h.

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