Dois feridos em estado grave em queda de teto de igreja

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Por Agencia Estado
Atualização:

O padre da Igreja Santa Rita e quatro integrantes da comunidade religiosa situada no Parque Santa Rita, zona leste da capital, ficaram feridos, sendo dois em estado grave, após sofrerem uma queda no início da tarde desta segunda-feira. O grupo tentava instalar uma caixa d?água no telhado do salão paroquial, que está em fase de construção, mas as telhas de amianto acabaram cedendo. Os cinco despencaram de uma altura superior a quatro metros e ainda foram atingidos por pedaços da caixa d?água que também veio abaixo. O resgate das vítimas foi feito por bombeiros, acionados por vizinhos. Dois carros e duas motocicletas foram utilizados na operação. O padre Jair José Rosso, de 35 anos, fraturou o tornozelo e foi atendido no Hospital das Clínicas. Antonio Batista Ferrarezi, de 67 anos, e Waldomiro Ademar Ferrarezi, de 63 anos, foram levado para o Hospital Ermelino Matarazzo. O primeiro fraturou a coluna vertebral e poderá ficar tetraplégico. Waldomiro teve apenas ferimento leves. Alberto Francisco Almeida, de 48 anos, e Antonio Lopes, de 57, foram encaminhados ao Hospital Tide Setubal. Almeida fraturou a clavícula e teve comprimida a vértebra lombar. Ele seria operado no início da noite desta segunda-feira. Até às 20 horas o hospital não tinha informações sobre seu estado de saúde. Lopes teve alguns traumatismos, mas recebeu alta ainda no período da tarde. A cúria de São Miguel Paulista, responsável pela paróquia, não soube informar qual era a empresa responsável pela reforma da igreja. Testemunhas disseram que as vítimas não eram funcionários da obra e sim fiéis da paróquia que atuavam como voluntários. Filho de Almeida, Alberto Francisco Junior, de 26 anos, contou que o pai havia perdido o emprego na semana passada e por isso decidiu aproveitar o tempo livre para ajudar na igreja. ?A caixa d?água caiu em cima do meu pai. Foi uma infelicidade muito grande.? As causas do acidente ainda não foram identificadas, mas alguns pedreiros que estavam no local acreditam que as chuvas freqüentes reduziram a resistência das telhas, provocando o desabamento.

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