Dois fogem de presídio de segurança máxima em Potim

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Por Agencia Estado
Atualização:

Dois detentos da penitenciária 2 da cidade de Potim, no Vale do Paraíba fugiram na madrugada de hoje, depois de serrarem as grades da janela e pularem uma muralha de 8 metros de altura, com a ajuda de cordas feitas de lençóis amarrados. A penitenciária, inaugurada há quatro meses, é considerada pelo governo do Estado, de segurança máxima. Willian de Freitas Rosa e Daniel Costa da Silva, ambos de 21 anos, ocupavam a cela do castigo, por terem tentado fugir na semana passada. Rosa é condenado a 21 anos de reclusão por latrocínio e Silva responde por roubo, tendo ainda dois anos a cumprir. Segundo o comando da Policia Militar de Aparecida, responsável pela segurança em Potim, a fuga foi percebida por policiais, que acharam as cordas feitas de lençóis jogadas na calçada, ao lado do muro. ?Imediatamente outros policiais foram acionados e iniciamos as buscas", afirmou a comandante Flávia de Paula Santos. Viaturas da PM vasculharam os arredores da área das duas penitenciárias que formam o complexo de Potim, mas nenhum dos detentos foi recapturado até agora. A PM informou que vai abriu sindicância para apurar se houve falhas na segurança do lado de fora do presídio, feita por policiais militares. No presídio, o diretor Flávio Brandão Martins não foi localizado para comentar o fato. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado foram feitos revistas em todas as celas e a serra usada pelos fugitivos foi encontrada. A Secretaria informou ainda que uma nova sindicância interna deve investigar se houve ou não facilitação de fuga por parte dos agentes penitenciários. Em apenas quatro meses de funcionamento, a penitenciária 2 de Potim, já está com superlotação. São 850 homens que ocupam celas para 768 detentos. Neste período de funcionamento, o local já registrou uma primeira fuga de três detentos, que fugiram pela laje da cozinha, uma morte por causa de uma briga e duas tentativas de fuga, uma delas com a abertura de um túnel no pátio. Com relação a estes crimes, a Secretaria informou que as sindicâncias ainda não foram concluídas.

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