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Dois mortos e sete presos na Bahia após ataques em Itabuna

A polícia apreendeu com os suspeitos armas, rádios comunicadores, maconha e um coquetel molotov que seria usado para incendiar outro veículo

Por Agencia Estado
Atualização:

A demonstração de força do PCC em São Paulo incentivou um grupo de traficantes da cidade de Itabuna, sul da Bahia, que seria comandado por um homem conhecido pela alcunha de "Fantasma", a promover ações semelhantes na noite de domingo quando três ônibus foram incendiados supostamente depois da festa de aniversário do chefe do bando. A polícia conseguiu prender seis suspeitos e matou outros dois num confronto, apreendendo armas, rádios comunicadores, maconha e um coquetel molotov que seria usado para incendiar outro veículo. "Fantasma" comandaria o tráfico no Bairro Nova Califórnia e para exibir seu poder ordenou os ataques aos ônibus, efetivados nos bairros Santa Inês, Fonseca e Vila das Dores. Os motoristas foram rendidos, obrigados a deixar o veículo e receberam pedaços de papel com a frase escrita à mão "PCC comanda na paz". Policiais militares conseguiram chegar nos locais a tempo de encontrar pelo menos dois traficantes identificados como Nena e Marquinhos, mortos em troca de tiros. Outros dois suspeitos foram detidos, mas só um Samuel Silva Santos permaneceu preso. Durante a madrugada, a polícia localizou e prendeu outros seis suspeitos Erick Figueredo Santos, Edvaldo Pereira dos Santos e Iomar Moreira, além de três menores. A delegada Maria das Graças Valadares, uma das que comandam a investigação em Itabuna, disse que os traficantes não têm ligação com o PCC, mas usaram métodos semelhantes para intimidar a população e a polícia. "Eles estão assimilando a situação ocorrida em São Paulo para fazer idêntica", disse, informando haver mais cinco suspeitos foragidos. A Polícia Militar decidiu reforçar o policiamento na cidade.

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