Dona de casa mata marido e acaba confessando o crime

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A dona de casa Kátia Cristina da Silva Souza, de 30 anos, está presa desde o início da madrugada desta terça-feira após ter confessado o assassinato do próprio marido, o operador Sérgio Murilo Matos de Souza, de 33 anos, que trabalhava numa grande editora na capital paulista. Kátia e Sérgio eram casados há 10 anos. O crime ocorreu no final da tarde desta segunda, no quarto do casal, que morava há 6 meses na Rua Francisco Félix, nº 307, no bairro Monte Verde, em Franco da Rocha, na Grande SP. Usando uma faca de cozinha, Kátia golpeou várias vezes o marido, principalmente no rosto e pescoço. A assassina disse ao delegado que matou Sérgio porque ela teria sido agredido por ele; além de ser forçada a manter relações sexuais. Por ter saído da casa com a roupa e mãos sujas de sangue, cena testemunhada por uma moradora da mesma rua, Kátia não conseguiu sustentar a história que relatara a princípio à policia. Ela foi até a casa do irmão de Sérgio, já com outra roupa e sem marcas de sangue pelo corpo, e convenceu o cunhado a ir até sua casa. Ao chegar na própria residência, ao lado do cunhado, Kátia chamou pelo marido e foi até o quarto, onde gritou e começou a chorar desesperadamente. A assassina ligou para a polícia. Policiais militares da 1ª Companhia do 26º Batalhão foram até o local e ouviram da dona de casa a história de que ela havia chegado em casa no final da tarde e encontrado o marido morto, história confirmada pelo cunhado da vítima, que acompanhava a mulher e não sabia de toda a farsa. Perícia foi feita no local do crime. Os policiais conseguiram informações da testemunha, que viu a mulher, com roupas e mãos sujas de sangue, saindo da casa após discussão em altos gritos com o marido. Como a polícia já trabalhava com a hipótese da dona de casa ser a assassina e diante dos indícios, além do depoimento da testemunha, Kátia acabou confessando o crime e foi indiciada, em flagrente, por homicídio doloso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.