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Doze pescadores continuam desaparecidos no Sul

Por Agencia Estado
Atualização:

Doze pescadores estão desaparecidos desde a passagem do ciclone Catarina pelo litoral do Sul do Brasil, na madrugada deste domingo. Sete deles estavam no barco Antônio Venâncio e outros seis tripulavam o Valio II, ambos de Itajaí (SC). Segundo testemunhas, eles naufragaram levados por uma onda gigante, possivelmente de cinco metros, a 31 quilômetros do farol de Santa Marta, ao sul de Laguna. O pescador Luciano da Silva, do Valio II, foi resgatado durante a manhã pela embarcação Rocha IV, depois de boiar várias horas no mar. O trabalho de resgate é coordenado pelo 5º Comando Naval, de Rio Grande (RS) e conta com ajuda de pesqueiros comunicados do incidente pela Rede Nacional de Estações Costeiras da Embratel e do navio-patrulha Benevente, que chegou à área na noite deste domingo. Um helicóptero esquilo UH-12, da Marinha, dois helicópteros da Polícia Militar catarinense e uma aeronave P-95 Bravo, da Força Aérea Brasileira (FAB) participam das buscas aéreas, que foram interrompidas à noite e serão retomadas nesta segunda-feira. Os pesqueiros navegavam juntos e estavam próximos a outros dois barcos, o Universal, também de Itajaí, e o Santa Maria Mare XXI, de Santos. Os pescadores do Universal teriam assistido ao naufrágio dos dois barcos, mas não puderam ajudar os colegas. Eles chegariam ao porto de Imbituba (SC) durante a noite de domingo. A tripulação do Santa Maria Mare XXI chegou a pedir socorro à Marinha durante a madrugada, mas, apesar de avariado, não naufragou. Os sete tripulantes foram recolhidos durante o dia pela embarcação Estrela de Ouro e também seriam levados a Imbituba. Leia mais Ministério espera pedidos de ajuda de municípios do Sul País deve se preparar para ciclones, diz especialista Fenômeno climático no Sul é inédito, diz professor Hospitais de Criciúma atendem 500 vítimas do Catarina Falta energia em municípios de Santa Catarina Torres teve 400 casas destelhadas e 150 desabrigados Fenômeno climático teve dois picos, diz Climer/Epagre Fenômeno ainda gera dúvidas Ciclone mata 1 e deixa mais de 100 desabrigados no Sul

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