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Duas crianças são mortas após abuso sexual no Rio

Em Queimados, polícia deve pedir hoje prisão preventiva de padrasto de menina de 3 anos; em Jacarepaguá, vítima de 5 anos apareceu em Valão

Por Pedro Dantas
Atualização:

A Polícia Civil do Rio investiga dois casos de estupro e morte de crianças. Em Queimados, na Baixada Fluminense, deve ser pedida hoje a prisão preventiva do padrasto de uma menina de 3 anos, morta por esganadura após sofrer abuso sexual anteontem. Em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, seguem as buscas pelo suspeito de violentar e assassinar uma garota de 5 anos na tarde de domingo. Em Queimados, o padrasto levou A. ao posto médico na madrugada de anteontem, alegando que ela se sentira mal. Os médicos constaram a morte da menina que tinha marcas de esganaduras, além de lesões nos órgãos genitais. A 55ª Delegacia de Polícia (DP) investiga o caso de forma sigilosa. Acusado e ameaçado por parentes e vizinhos, o padrasto negou o crime e deixou a casa onde morava. Investigadores não descartam nenhuma hipótese, mas admitem que o mais provável é que o acusado tenha estuprado a menina e depois a estrangulado. Um laudo preliminar deve confirmar a causa da morte. O resultado sairá em 15 dias. Em Jacarepaguá, a polícia apura o assassinato de V., de 5 anos, encontrada morta no domingo em um valão. Uma testemunha fez o retrato falado de um homem moreno com cabelos longos, que teria socorrido a menina após ela cair de um skate, por volta das 13 horas. O suspeito não seria morador da região. Ele disse a outras crianças que levaria a vítima para casa. Horas depois, vizinhos que organizaram buscas encontram a menina sem vida, nua e com hematomas pelo corpo. O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli sairá em 15 dias. Agentes da 41ª DP de Tanque não quiseram comentar o caso, mas disseram que não descartam nenhuma hipótese. Em choque, a mãe da menina, que antes do crime a havia levado a uma festa de aniversário, está sedada. O padrasto também foi acusado por vizinhos, se apresentou no DP e negou tudo.

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