A polícia investiga duas hipóteses para a morte do vereador bispo Dr. Monteiro de Castro (PFL-RJ): execução por encomenda e tentativa de assalto. Ele foi atingido no pulmão por um tiro de fuzil, na Avenida Brasil, na noite de terça-feira, na altura do Caju, zona portuária, quando seguia para casa, no Recreio, zona oeste. O motorista do vereador contou que foi fechado por um veículo com quatro homens, mas Monteiro de Castro mandou-o acelerar, argumentando que seu carro era blindado. Sua filha, que era sua chefe de gabinete e o acompanhava, foi ferida sem gravidade. O vereador era evangélico e seu corpo foi enterrado hoje à tarde, no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul, na presença de aproximadamente cem pessoas, entre elas pastores evangélicos. O prefeito César Maia, do mesmo partido de Monteiro de Castro, esteve no velório, na Câmara Municipal. A Casa decretou luto de três dias. Com a morte do parlamentar, sua vaga passou a ser ocupada pelo ex-vereador Wilson Leite Passos. Um dos filhos do vereador, João Ricardo Monteiro de Castro, acredita que o pai tenha sido mais uma vítima da violência urbana e não alvo de crime por encomenda. Ele disse que o vereador nunca foi ameaçado. Na mesma noite em que Monteiro de Castro foi morto, houve vários roubos de carros em vias expressas do Rio.