Dulci justifica crescimento de repasses para Bolsa-Família

Aumento durante o mês de julho foi acusado de ser uma medida eleitoreira adotada pelo governo federal

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, justificou nesta quinta-feira o crescimento de 60% das transferências de recursos do programa Bolsa-Família no mês de julho, argumentando que "a coisa mais ética que um governo pode fazer é assegurar às pessoas pobres o direito de comer". A afirmação foi feita em resposta a um questionamento se esse crescimento não teria sido uma medida eleitoreira. "Assegurar às pessoas pobres o direito de comer jamais será eleitoreiro. Isso é um direito básico fundamental de qualquer ser humano e obrigação do governo", rebateu Dulci. Para ele, a medida "não tem nada de eleitoreira. Isso tem sido feito ao longo de todo o governo. São 11 milhões de famílias. Isso é motivo de orgulho do governo, é uma das maiores realizações do presidente Lula", afirmou. Sobre as críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de que o governo não fez ainda o suficiente e se preocupa demais com o econômico sem, de fato, atender a contento os pobres, Dulci disse que quem faz, hoje, esse tipo de a crítica tem sido a direita brasileira. Segundo o ministro, a CNBB é importante, tem preocupações sociais, mas o governo está fazendo investimentos no setor, embora, ainda não sejam suficientes. "E é por isso que o presidente Lula está pleiteando democraticamente o segundo mandato, para fazer ainda mais pelas pessoas pobres. Mas já fizemos bastante no primeiro mandato", considerou. No início da tarde, Lula discursa no Congresso Interamericano de Educação em Direitos Humanos, no Hotel Gran Bittar, em Brasília.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.