
08 de abril de 2012 | 00h08
Por causa disso, hoje a maioria deles tem infraestrutura deficiente. Precisam de modernização, de ampliação. O governo do Estado de São Paulo não tem feito os investimentos necessários porque atualmente não tem verba para isso. Investir R$ 70 milhões em 31 aeroportos é uma quantia baixíssima, apenas para manutenção. Para haver melhoria de infraestrutura, essa verba injetada teria de ser bem maior.
Os aeroportos que mais precisam são Ribeirão Preto, Araçatuba e Marília, cujos voos regulares só aumentam. Naturalmente, há bons aeroportos, como o de Bauru, que é ótimo, com instalações maravilhosas. Mas é um apenas.
Há três anos surgiu a ideia de conceder esses aeroportos à iniciativa privada - ideia que ainda não saiu do papel, mas é bem possível que seja levada adiante pelo governo estadual muito em breve. Hoje temos o exemplo dos aeroportos concedidos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), incluindo Cumbica, Viracopos e Brasília, e o Daesp deve seguir a mesma linha.
É CONSULTOR DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.