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Ecos da festa barulhenta

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Por Redação
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Carta 18.980 Li a carta do sr. Bob Sharp (Festa ruidosa, o que fazer, dia 17) onde ele reclama da atuação da PM no caso de uma festa barulhenta. Passei por situação parecida há poucos dias, mas, ao contrário dele, não me recusei a ir ao local para esperar a chegada da PM, que veio em minutos, e testemunhei o ótimo trabalho do policial que, com preparo e boa argumentação, além de autoridade, soube dar fim à festa. A PM precisa que a vítima se identifique e acompanhe a diligência, pois os trotes são muitos e ela não pode atender a qualquer chamado, pois há casos mais graves, e a ação da polícia, não pode ser dispersada. Peço ao leitor que, da próxima vez, confie na PM e atenda ao pedido, pois terá oportunidade de ver como eles resolvem esses casos. MARIA CRISTINA GODOY Moema Concordo com o sr. Sharp, como também com a PM, que enfrenta tantos perigos e não é valorizada pela população e pelo governo, que lhe paga baixos salários. Outro dia às 5 hs houve uma briga no prédio ao lado. O policial me pediu para acompanhá-lo, mas sou uma senhora de 60 anos, e se os chamei foi por medo de que houvesse um assassinato. LUIZA ANDRADE Capital A carta do sr. Sharp me causou espanto, pois creio que uma conversa educada entre vizinhos seria a solução. Há 15 dias, 4 homens armados invadiram nossa casa, e, graças ao meu filho, a PM chegou em minutos. A ação foi exemplar: educados e eficientes, eles prenderam os ladrões na mesma noite. Parabéns, PM! VIRGÍNIA SCURACCHIO - Jd. Guedala Carta 18.981 Barulho (de que obra?) Bom senso e educação foram eliminados do vocabulário do brasileiro, se é que algum dia existiram. Escrevo às 2 horas da madrugada de um dia de semana, sem conseguir dormir, porque resolveram construir um prédio a essa hora. Algo aceitável, já que não precisamos trabalhar amanhã e muito menos descansar... Contatei a Prefeitura, que diz que o PSIU faz notificação pelo correio em dias. Assim, até que tomem providências, os cidadãos que pagam impostos não têm direito ao repouso. Se fosse uma obra de urgência ou que trouxesse um benefício real à região até se aceitaria, mas não creio ser essa a situação. LÚCIA YAMASHITA Jardim Dom José A Prefeitura responde: "O PSIU contatou a leitora, que disse ter-se equivocado, pois o ruído vinha de uma obra de recapeamento, não da construção à qual se referiu. Ela retirou a queixa e se desculpou." A leitora comenta: Primeiro, agradeço a atenção que o Estadão deu à minha queixa. De fato me equivoquei sobre a obra, mas isso me mostrou outros problemas: primeiro, que a estrutura do PSIU não é muito boa, porque, quando telefonei perguntando se havia alguma obra de manutenção sendo feita na região, a atendente afirmou categoricamente que não. Foi por isso que concluí que a obra era de um prédio em construção. A estrutura disponível para essa iniciativa é bastante limitada, pois me disseram que não há fiscais de plantão, e que cada denúncia leva cerca de 10 dias para ser averiguada e multada, caso a queixa tenha fundamento. Eu acreditava que havia ao menos um fiscal de plantão para visitar os locais denunciados. Quero saber como funciona o serviço. A Prefeitura responde: "Seria ideal que todos os órgãos da Prefeitura fossem interligados, mas muitos assuntos são completamente diferentes - como barulho e asfaltamento -, e infelizmente não era possível que a atendente do PSIU soubesse sobre o asfaltamento. Realmente, não há um fiscal de plantão durante o expediente, pois a cidade tem mais de 10 milhões de habitantes. Imagine quantas denúncias falsas chegariam até o PSIU! Sobre o seu funcionamento, o órgão trabalha a partir de denúncias feitas pelo telefone 156. O prazo de 10 dias é necessário para que se possa montar a operação de vistoria - que, apesar de parecer bem simples, demanda uma grande logística. Muitas vezes é necessário contar com o envolvimento das polícias Civil e Militar, das subprefeituras locais e da CET. Além disso, deve-se tomar cuidado para que os detalhes da operação não vazem, evitando que, ao chegar ao local, o estabelecimento esteja fechado, o que evidentemente impossibilitaria a ação. Agradeço a sua preocupação e garanto que a questão do barulho, assim como o combate a outras formas de poluição, é uma das prioridades de nossa administração." ANDREA MATARAZZO Secretario das Subprefeituras e subprefeito da Sé

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