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Ecoturismo na Serra da Mantiqueira lucra com o feriadão

Campos do Jordão e Santo Antonio do Pinhal oferecem arvorismo, caminhadas na mata e escaladas

Por Gerson Monteiro
Atualização:

CAMPOS DO JORDÃO - Aproveitando o movimento do feriado prolongado, cidades como Campos do Jordão e Santo Antonio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira, oferecem boas opções para quem quer aproveitar o tempo praticando ecoturismo: é possível fazer caminhadas entre cachoeiras e riachos de águas cristalinas, ver de perto animais selvagens e belas montanhas.

 

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Em Campos do Jordão, a 180 km de São Paulo, as pousadas e hotéis já estão com lotação máxima. Uma das opções para quem quer conhecer a região é uma visita ao Horto Florestal, com mais de oito mil hectares de área. O acesso ao parque custa R$ 5 por pessoa e as trilhas têm percurso de até oito quilômetros. O local fica a 13 km da região central da cidade.

 

Se as trilhas do horto não são suficientes para aliviar o estresse, outra opção é a prática do arvorismo, com passagens por copas de árvores de até 20 metros de altura. Os preços das atividades no local variam entre R$ 15 - pelo aluguel de bicicleta, por exemplo - e R$ 85, valor cobrado para o circuito de arvorismo guiado com duração de três horas.

 

A subida para a Pedra do Baú dura o dia todo e custa R$ 80. Segundo a empresária Elaine Cristina da Silva, neste feriado prolongado são esperadas cerca de 800 pessoas para as atividades. "O maior objetivo dessas pessoas é estar em contato com a natureza", diz.

 

Santo Antonio do Pinhal. Para o turista que desejar uma montanha menos movimentada na Serra da Mantiqueira, a melhor opção é Santo Antonio do Pinhal, a 160 km de São Paulo, que oferece aos visitantes diversos bares e restaurantes, além de uma vista geral de todo o Vale do Paraíba no Mirante da Santa.

 

O ecoturismo também é ponto forte da cidade. O espaço mais conhecido é o Jardim dos Pinhais Ecco Parque, com mais de 1200 metros quadrados de jardins temáticos. Mas para quem deseja aventura, o parque também conta com circuito de arvorismo, tirolesas e rapel. Os custos variam de R$ 18 pela visitação aos jardins a R$ 60 para trilhas de até 12 km em meio à mata, com vistas para a Pedra do Baú.

 

Se o espírito aventureiro permitir, o turista pode também fazer a trilha e a escalada da Pedra do Baú, em um tempo estimado de seis horas, ao custo de R$ 90, sempre acompanhado por monitores.

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Segundo Rosina Moliterno, gestora do parque, até 300 pessoas passam pelo espaço nos finais de semana, número que chega a triplicar na alta temporada. Os esportes mais procurados são a caminhada na montanha, com duração de duas horas, e o arvorismo com rapel e tirolesa de 220 metros.

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