Efeitos da crise

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Por Redação
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Por causa da crise, os setores ligados à coleta de lixo reciclável sofreram com a queda do valor do material, o que põe em risco a continuidade do trabalho de muitas cooperativas. Se elas encerrarem suas atividades, toneladas de lixo reciclável voltarão a ser despejadas nos lixões levando a perder todo o trabalho aprimorado durante os últimos anos. Já que a Prefeitura não tem estrutura para substituir de imediato as cooperativas, sugiro que ela institua um sistema de incentivo que permita a sobrevivência das cooperativas durante o período que durar essa crise e, em consequência, ajude os catadores de rua. ESTEVAM E.KOENIGSFELD São Paulo A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Serviços informa que a Prefeitura de São Paulo possui um Programa de Coleta Seletiva, normatizado pelo Decreto n.º 48.799, de 9 de outubro de 2007. Diz que, atualmente, 74 distritos são atendidos pelo programa produzindo renda para mais de mil cooperados. Explica que a queda nos preços dos materiais recicláveis também afetou as 15 cooperativas conveniadas com a Prefeitura. O volume de material recolhido aumentou mais de 50% nos últimos três meses. Segundo a secretaria, condomínios que antes comercializavam diretamente o material que recolhiam, hoje deixam a coleta feita disponível para a concessionárias e cooperativas. Acrescenta que as cooperativas conveniadas recebem todo o apoio possível, como locação de imóveis e caminhões, equipamentos e pagamento de energia elétrica e água. Os catadores que quiserem aderir ao programa devem procurar uma das 15 Centrais de Triagem. Mais taxas Fiquei impressionado com as artimanhas legais feitas pelos últimos prefeitos, e concretizadas pelo atual, Gilberto Kassab, (ou será Taxab?) com o IPTU. Como estou aposentado, fui pessoalmente cadastrar os imóveis da minha mãe, do meu filho, da minha ex-mulher e o meu. Por orientação da Prefeitura, coloquei todos os IPTUs no meu nome. Este ano veio o golpe: acusado de ser possuidor de "várias" propriedades, cancelaram o desconto, que eles mesmo inventaram, de todos os imóveis e praticamente dobraram seus valores. Algum defensor público precisa tomar uma atitude e defender os paulistanos, pois a nova legislação, embora legal, é ilegítima e claramente de má-fé. JOSÉ LUIZ DE CARVALHO São Paulo A Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Finanças esclarece que a atualização de dados cadastrais na Prefeitura só é realizada mediante o preenchimento de formulário específico, a apresentação de cópia do CPF do proprietário e de um documento que comprove a efetiva posse do imóvel. Portanto, acrescenta que, para todas as notificações de IPTU dos imóveis terem sido emitidas em seu nome, o sr. Carvalho deve ter comprovado que é um dos proprietários ou o único proprietário dos imóveis. Sem solução No dia 21 de outubro tentei por duas vezes comprar passagem para Buenos Aires pelo site da TAM com meu cartão de crédito. As duas tentativas resultaram em mensagem de erro, dizendo que a compra não havia sido realizada. Por fim, desisti de comprar pela TAM e adquiri a passagem por outra empresa, dessa vez sem problemas. Infelizmente, as duas tentativas geraram duas cobranças na minha fatura de cartão de crédito. Uma delas foi facilmente cancelada, pois foi identificado o erro por parte da TAM. A segunda, duas parcelas de R$ 682,16, está gerando uma novela. Liguei inúmeras vezes na empresa, que informou que eu precisava solicitar o cancelamento na minha operadora de cartão de crédito. Já cancelei o cartão, mas, após análise pela operadora, decidiram manter a cobrança, pois há dados meus no bilhete gerado pela TAM que impossibilitam um cancelamento e que ele deve ser feito pela própria TAM. Não entendo por que eu tenho de arcar com os custos de um site que funciona mal e por que demoram tanto para efetuar esse cancelamento. O próximo passo é acionar a empresa juridicamente por cobrança indevida. Tenho como comprovar que minha reclamação procede, pois comprei uma passagem na concorrente que foi gerada alguns minutos depois da geração das passagens inexistentes da TAM. Além disso, não recebi nenhuma mensagem de e-mail avisando que eu havia efetuado uma compra de passagem pela internet ou qualquer outro tipo de comprovação de aquisição. Entrei em contato de novo no dia 27, mas de nada adiantou. Peço uma resposta da TAM, quem sabe mexendo com a imagem pública da empresa ela resolva agir. FELIPE CICHINI SIMÕES São Paulo A TAM não respondeu à Coluna. As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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