
03 de dezembro de 2010 | 00h00
Ontem, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Lula disse que, apesar dessa herança, Dilma terá de enfrentar preconceitos, como ele afirma ter sofrido pelo fato de ser operário.
"O preconceito é a mais grave doença, pior do que o câncer. A pessoa que tem preconceito está morta por dentro, como se fosse um zumbi, sempre torcendo para as coisas não darem certo", afirmou o presidente.
Segundo Lula, o preconceito que ele já vivenciou foi visto na campanha contra Dilma Rousseff. "Os conservadores pareciam que haviam quebrado a casca do ovo, apenas porque era uma mulher e, então, eu fiquei muito assustado", declarou o presidente, referindo-se aos supostos ataques dirigido a Dilma durante a campanha.
Antes, na entrevista para as rádios comunitárias, Lula disse que "a Dilma não veio de onde eu vim mas ela vai para onde eu vou, ela vai fazer muita coisa, pode ficar certo que ela é uma mulher com uma cabeça boa, arejada, que tem compromissos sociais com o povo e acho que vai fazer coisas extraordinárias", disse.
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