05 de outubro de 2010 | 00h00
O disparate entre o mais pobre e o mais rico continua. Em 2006, dois deputados declararam não ter absolutamente nada. No outro extremo, Antonio Salim Curiati (PP) declarou um patrimônio de R$ 19 milhões. O valor voltou a ser informado agora por Curiati, reeleito. Mas, na próxima legislatura, o futuro deputado Sebastião Santos (PRB) tomará posse com um patrimônio de apenas R$ 20 mil.
Um patrimônio maior ainda coincide com a idade mais avançada dos eleitos. Quando tomarem posse em março terão, em média, 52 anos. Em 2007, os deputados começaram a trabalhar com 48 anos, em média. Além disso, aumentaram de 67 para 71 os eleitos que, ao registrar a candidatura no TRE, informaram ter concluído uma graduação.
O perfil dos vitoriosos também mostra que eleger empresário está em baixa. Agora, somente cinco candidatos declararam essa ocupação. Na eleição passada, eram 12. Em compensação, 39 candidatos declararam neste ano que sua profissão é ser "deputado". Em 2006, havia 23.
Essa dado, porém, não reflete o total de reeleitos. Dos 78 parlamentares atuais que tentaram a reeleição, 60 conseguiram mais quatro anos no Legislativo. No total, a renovação foi de 36%.
Em relação a estado civil e sexo, o eleitor prefere os homens (89% ou 84 eleitos) e os casados (82% ou 77). / COLABORARAM FABIO LEITE e GLAUCO DE PIERRI
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.