A Eletronuclear, estatal que administra as usinas nucleares Angra 1 e 2, descartou neste domingo, 3, o desligamentos dos geradores, como havia pedido no sábado, 2, o prefeito da cidade, Tuca Jordão, por conta do suposto perigo representado pela obstrução da principal rota de fuga em caso de acidente nuclear.
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Um trecho da Rodovia Rio-Santos - principal via da região - havia sido fechado no dia 1º por conta dos deslizamentos que atingiram vários pontos do município, deixando 46 mortos.
O prefeito se reuniu na tarde deste domingo com o assessor da presidência da Eletronuclear Leonam Guimarães. "Fomos mostrar ao prefeito que não há razão para desligar as usinas", contou Guimarães.
Segundo ele, o plano de emergência da central nuclear de Angra dos Reis contempla um raio de 15 quilômetros e não chega ao trecho interditado da Rio-Santos - que foi liberado para o tráfego na manhã deste domingo, mas que pode voltar a ser interditado no caso de novas chuvas. "A interdição não afeta a execução do plano", completou Guimarães.
Com informações da Sucursal do Rio de Janeiro