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Em 85, outra tragédia mobilizava opinião pública

Por Agencia Estado
Atualização:

A morte de Bruna tem semelhança com outros casos envolvendo jovens de classe média alta no Rio de Janeiro. Um dos mais chocantes foi a morte da estudante de 14 anos Mônica Granuzzo, que foi atirada ou se jogou do apartamento do ex-modelo Ricardo Peixoto Sampaio, na Fonte da Saudade, na zona sul da cidade. O caso ocorrido em 1985 foi acompanhado como novela pelos brasileiros, que se surpreenderam com aos ver entre os suspeitos rapazes considerados "bens nascidos". Uma década antes, outro caso já tinha mobilizado a opinião pública. Em 1977, a jovem Cláudia Lessin Rodrigues, foi atirada aos rochedos da Av. Niemeyer, depois de ser drogada no apartamento de um traficante de drogas, o suíço Michel Frank, no Leblon. O suíço e o cabelereiro George Khour foram condenados pelo crime. O cabelereiro chegou a ser preso, mas Frank fugiu para Suiça, onde foi assassinado em 1989. Um dos primeiros casos a ligar diretamente a até então comportada classe média carioca à violência foi o assassinato da jovem Aída Curi, em julho de 1958. Seu corpo foi jogado do terrraço do Edifício Rio Nobre, um prédio de 12 andares na Avenida Atlântica, em Copacabana. Entre os envolvidos estavam Ronaldo Guilherme de Souza Castro, filho do síndico do prédio, o menor Cássio Murillo. Ronaldo e os porteiros Antônio e João foram condenados a mais de 30 anos, mas o primeiro teve sua pena reduzida para 13 anos, com liberdade condicional. Já Cássio foi levado para um centro de detenção de menores, onde tentou o suicídio.

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