Em comício, Lula ataca o PFL na Bahia

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Por Agencia Estado
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Um ato na Praça Castro Alves, último compromisso deste sábado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Salvador, se transformou em uma manifestação contra o PFL e seus principais líderes, como o senador Antonio Carlos Magalhães (BA) e o presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen (SC). Discursando de improviso, Lula começou a falar dos adversários, sem citar o nome de nenhum, ao reclamar que a oposição passou um ano e meio batendo nele. "Fui ofendido no microfone do Congresso e vocês sabem por quem. Por um deputadozinho desse Estado", disse, sem mencionar o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). Lula disse que era preciso "desmontar a panela e colocar gente nova para temperar melhor a Bahia". O atual governador do Estado, Paulo Souto (PFL), é candidato à reeleição e ligado a ACM. Lula também lembrou do episódio em que Bornhausen disse que era preciso "acabar com a raça" dos petistas. "Enquanto eles me xingavam e atormentavam a vida do País, não votando projetos importantes, eu trabalhava", afirmou Lula, lembrando que sua atitude fez com que crescesse nas pesquisas, ao contrário do que previam seus adversários. Ainda se referindo à oposição, Lula mandou um recado: "Se eles quiserem me derrotar vão perceber que uma coisa é derrotar um presidente encastelado em Brasília, outra é derrotar um presidente no meio do povo brasileiro", afirmou. Antes de chegar à Praça Castro Alves, Lula percorreu, em cima de um trio elétrico, parte do trecho do circuito do carnaval baiano, saindo da Praça Campo Grande. A agenda em Salvador começou cedo. Primeiro o petista participou de encontro com prefeitos. Em seguida, se reuniu com lideranças do movimento negro e discursou em frente ao hotel em que estava hospedado. Antes de deixar a Bahia, prometeu voltar ao Estado mais vezes ao longo da campanha.

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