PUBLICIDADE

Em Congonhas, familiares fazem silêncio um mês após acidente

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Representantes de mais de 100 famílias de vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM rezaram e, de mãos dadas, fizeram um minuto de silêncio perto do balcão da companhia no Aeroporto de Congonhas nesta sexta-feira, um mês após o pior acidente aéreo do país, que matou 199 pessoas. Vestindo camisetas brancas estampadas com nomes das vítimas, algumas com foto, e carregando faixas e rosas brancas, os manifestantes caminharam do Aeroporto de Congonhas até o local do acidente, onde chegaram às 18h48, mesmo horário da tragédia. O trânsito foi paralisado por alguns minutos na movimentada avenida Washington Luís, zona sul de São Paulo. Os parentes das vítimas jogaram as flores no terreno onde ficava o prédio da TAM Express, contra o qual se chocou o Airbus. Prestando solidariedade estavam alguns funcionários que trabalhavam no edifício e conseguiram escapar a tempo. "Foi muito emocionante, um momento só nosso", disse Roberto Gomes, irmão do empresário Mario Lopes Corrêa Gomes, de 49 anos, morto no acidente. "Foi muito bonito". Mario havia dito à família, no domingo anterior à tragédia, que, para fugir da crise aérea, se mudaria para São Paulo. O avião colidiu com o prédio da TAM Express na terça-feira. Roberto disse por telefone à Reuters que os familiares decidiram montar uma associação de famílias das vítimas, mas não especificou o nome da entidade nem a data de sua criação. (Por Sérgio Spagnuolo)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.