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Em dez dias, Santa Catarina deixou de arrecadar R$ 51,7 mi

Setores que mais registraram perdas foram o de comércio exterior, têxtil, automotivo e de bebidas

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Por Redação
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Nos primeiros dez dias de dezembro, o governo de Santa Catarina registrou uma queda de R$ 51,7 milhões na arrecadação total do Estado. A informação é do secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, Sérgio Alves. Segundo ele, só no ICMS, a queda foi de R$ 38,3 milhões em comparação com o mês de novembro. "As perdas ficaram muito acima do previsto. Para o dia 10, que é uma das principais datas de recolhimento, estimávamos queda de R$ 25 milhões, e as perdas reais foram mais que o dobro disso", resumiu Alves. Veja também: Governo fará o que for preciso a SC, diz Lula Saiba como ajudar as vítimas das chuvas IML divulga lista de vítimas identificadas Repórteres relatam deslizamento em Ilhota  Mulher fala da perda de parentes em SC Tragédia em Santa Catarina  Blog: envie seu relato sobre as chuvas  Veja galeria de fotos dos estragos em SC   Tudo sobre as vítimas das chuvas     Os setores mais representativos nas perdas foram comércio exterior, com queda de 23%, têxtil, com menos 17%, automotivo, menos 16% e bebidas, com queda de 12%. "Outros setores altamente significativos, como combustíveis, comunicações e energia elétrica ainda estão sendo avaliados". O ano de 2008, de acordo com cálculos prévios, deve fechar com arrecadação em torno de R$ 10,4 bilhões. Para o mês de dezembro, antes das enchentes e da crise econômica, a projeção era de se alcançar o recorde histórico de R$ 1 bilhão. O mês deve fechar com arrecadação de R$ 820,00. "Chegamos a projetar um crescimento de 20% para 2008", diz o secretário. Ainda assim, o crescimento anual deve ficar em 17% em relação a 2007. O superávit, segundo Sérgio Alves, também deverá ser maior que 2007, acima de R$ 700 milhões, a depender ainda de recursos federais que estão ingressando. As conseqüências serão sentidas sobre os investimentos, mas a folha de pagamento não deve ser atingida, segundo Alves. Segundo o secretário, o primeiro trimestre de 2009 está comprometido, com queda de pelo menos R$ 250 milhões de janeiro a março. "Mas ainda é cedo para projetar esses números", diz.

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