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Em vídeo, velejador acusado de tráfico em Cabo Verde agradece apoio

Rodrigo Dantas teve a sentença de 10 anos de prisão anulada pela Justiça da ilha em janeiro

Por Bruno Ribeiro
Atualização:
Rodrigo Dantas apareceu ao lado do pai em vídeo que foi repassado pelas redes sociais Foto: Reprodução

SÃO PAULO - Em vídeo divulgado em grupos de WhatsApp neste domingo, 10, o velejador brasileiro Rodrigo Dantas, de 25 anos, que ficou preso 18 meses em Cabo Verde após ser condenado por tráfico internacional de cocaína, agradeceu o apoio que recebeu e disse que poderá voltar ao País em breve.

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"Gostaria de agradecer a meu pai, minha mãe, minha família e a todos vocês que apoiaram, que deram força, que rezaram e mandaram boas energias todo esse tempo", diz o rapaz. "Eu sei que... Acabei de sair, ainda to me acostumando aqui com a realidade, mas aos poucos, faço que questão de agradecer a todos que tiveram dando essa força", continuou.

"A boa notícia é que, em breve, eu vou poder voltar para o Brasil. Isso já foi uma novidade para nós e eu espero poder encontrar todo mundo pessoalmente para agradecer depois", concluiu.

Dantas foi detido com Daniel Felipe da Silva Guerra, Rodrigo Lima Dantas e Daniel Ribeiro Dantas em agosto de 2017. Eles rumavam para Açores quando seu veleiro apresentou avarias e foi rebocado para Mindelo, em Cabo Verde. Lá, a embarcação foi abordada pela polícia, que encontrou a droga.

Os velejadores alegaram terem sido incriminados injustamente. A defesa tentou incluir no processo um inquérito da Polícia Federal que reforçava essa argumentação, indicando possibilidades de participação do dono da embarcação, um francês, mas eles foram condenados em março do ano passado a 10 anos de prisão.

A sentença, por sua vez, mobilizou o Itamaraty e até o então presidente Michel Temer discutiu o assunto com Jorge Fonseca, presidente de Cabo Verde, durante reunião de chefes de Estado da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), em julho. Em janeiro, a sentença foi anulada. A soltura dos três foi confirmada em fevereiro deste ano.

A família de Dantas sustenta que a droga pertenceria a três ingleses, donos da embarcação que o trio usava para navegar até a ilha do Atlântico.

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