Empresa diz que Aeronáutica comprou granadas

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Por Agencia Estado
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O governo do Rio informou, nesta quinta-feira à noite, ter recebido um ofício da RJC, fabricante das granadas encontradas na Favela da Coréia, no qual a empresa afirma que o lote CEV-4-11-96, com 1.500 granadas de mão antimotim M-20, foi vendido à Diretoria de Material Bélico da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. O documento foi enviado por solicitação da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos. À tarde, a governadora Rosinha Garotinho declarara ter recebido informações de que o arsenal apreendido na Favela da Coréia tem origem nas Forças Armadas. Apesar da afirmação da empresa RJC Defesa e Aeroespacial, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que não há registro de que tenha desaparecido das instalações da força algum armamento do tipo das granadas encontradas no Rio de Janeiro. "Foi feito um levantamento histórico, um verdadeiro trabalho de guerra, e não consta nenhum desaparecimento", afirmou em Brasília um oficial da Aeronáutica à Agência Estado. O oficial acrescentou que a RJC "pode ter vendido um lote (de granadas) para a Aeronáutica, mas, em relação a esse lote encontrado no Rio, não houve desaparecimento".

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