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Empresa registra demora em 53% dos embarques; média do País fica em 28%

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Por Redação
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O índice de atrasos em vôos diminuiu ontem em relação ao registrado nos últimos três dias. Dos 2 mil vôos previstos entre meia-noite e 23 horas, 565 (28,3%) chegaram ou partiram fora do horário programado, segundo balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A Gol/Varig encabeçou o ranking entre as companhias domésticas com vôos regulares. A Gol tinha atrasos superiores a 30 minutos em 323 (53,6%) dos 603 vôos programados até as 23 horas. O índice da Varig era de 47,6%. O patamar atingido pela Gol/Varig se mantém praticamente inalterado desde sábado. A primeira justificativa apresentada pela empresa foi a de que uma pane no sistema informatizado de despacho havia provocado um efeito em cascata em sua malha aérea. No domingo, mais atrasos e uma nova desculpa: falha numa das esteiras do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. A versão foi desmentida pela Infraero, que chegou a sugerir que a companhia "treinasse melhor seus funcionários". Os atrasos da Gol/Varig destoam das demais empresas. A TAM, líder no mercado doméstico, tinha às 23 horas de ontem índice de 7,8% - dos 743 vôos previstos, 58 tiveram espera superior a 30 minutos. Os problemas ficavam ainda mais evidentes na comparação dos atrasos acima de 1 hora. Na TAM, o índice girava em torno de 1% enquanto na Gol chegou a 24%. Parte das dificuldades, segundo a Anac, se deve a problemas na fusão de frota, malha aérea e tripulação da Gol e da Varig. Às 22 horas de ontem, a Gol emitiu uma nota para informar que operava com normalidade desde o meio-dia. "O índice de pontualidade da companhia está acima de 90% em todos os principais destinos", informou. AEROPORTOS Entre os principais aeroportos, o Galeão era o que apresentava os mais altos índices de atrasos. Dos 189 vôos programados até as 23 horas, 72 (38,1%) tiveram atrasos superiores a 30 minutos. Cumbica teve 32,1% de atrasos até as 23 horas, seguido por Juscelino Kubitschek, em Brasília, com 33,3%. Congonhas registrou 21,1%.

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