O empresário da Capital, Gerson Ramos de Oliveira, de 47 anos, seqüestrado desde terça-feira em um caixa eletrônico, foi libertado nesta sexta-feira em Várzea Paulista, em uma casa da Vila Real, do cativeiro onde era mantido por três homens, sendo um deles menor que havia sido solto da Febem. Emocionado com a chegada dos investigadores Paulo Augusto Junqueira de Carvalho e Trajano de Oliveira, ajoelhou-se e beijou os pés dos policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Várzea. Gerson Oliveira chorava de e alegria, porque os bandidos anunciaram que seria o seu último dia vivo: ele seria executado no final da tarde, porque a família não tinha conseguido arrumar a quantia exigida para o pagamento do resgate. O valor não foi divulgado pela Polícia. O empresário é ligado ao ramo imobiliário e tem várias empresas na Capital. O investigador Paulinho disse que em toda a sua carreira, nunca se emocionou tanto quanto nesse caso. Trajano disse que resolveu invadir a casa porque vizinhos reclamaram de "movimentação suspeita". A Polícia de Jundiaí investiga agora se outros 12 corpos de desconhecidos no Instituto Médico Legal (IML), vítimas de execuções, não são de pessoas seqüestradas ou desaparecidas.