
22 de maio de 2015 | 19h42
PORTO ALEGRE - Um padre foi morto com dois tiros à queima roupa dentro da casa paroquial, na manhã desta sexta-feira, 22, no interior do Rio Grande do Sul. O atirador é um empresário que, após efetuar os disparos, atingiu a esposa e tentou se matar com um tiro na boca. O caso ocorreu na cidade de Tapera, no norte do Estado. A polícia investiga as circunstâncias do crime e não descarta motivação passional.
O padre Eduardo Pegoraro, 33, foi atingido por dois disparos no peito. Ele morreu na hora, dentro de uma sala da casa paroquial, onde conversava com o empresário Jairo Kolling, de 46 anos, e sua mulher, a professora Patricia Kolling, de 36.
Ao chegarem no local, os policiais se depararam com o corpo de Pegoraro, com Patrícia ferida no peito e Kolling, na boca. Marido e mulher foram levados para atendimentos em hospitais nos municípios de Passo Fundo e Carazinho, respectivamente. Nenhum dos dois corre risco de morte.
Segundo investigação da Polícia Civil, o casal se reuniu com o padre na manhã desta sexta para uma conversa. Informalmente, Kolling teria admitido que o motivo da desavença foi a suspeita de um relacionamento entre sua mulher e o padre. Já Patricia negou qualquer envolvimento, mas admitiu que o marido é ciumento. O casal é da cidade vizinha de Selbach e frequenta a paróquia de Tapera. Ela dá aulas de música na igreja.
O delegado Marino Franceschi pediu a prisão preventiva de Kolling, que está sob custódia policial no hospital. Ele deve ser indiciado por homicídio qualificado e tentativa de assassinato seguido de tentativa de suicídio.
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