Empresário italiano é acusado de raptar o filho

Família está preocupada com a possibilidade de Antonio Boccia já ter deixado o Paraguai

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Federal procura o comerciante italiano Antonio Boccia, 52 anos, acusado de ter raptado o filho Andrea Boccia, de 3 anos de idade, neste domingo, 17. O garoto passava férias com a mãe, a brasileira Renata Almeida Dagostino, 35 anos, na casa dos avós maternos, em Fernandópolis, na região noroeste de São Paulo. Boccia chegou ao País na quinta-feira, dia 14,com a desculpa de ver o filho, que estava no Brasil desde junho. Na manhã de domingo, os dois iam com avô a um clube da cidade e Boccia aproveitou para fugir com a criança. Desde então, a polícia caça o italiano, que também é acusado de responder processo de pedofilia na Itália. De acordo com informações da família de Renata, Boccia deixou São Paulo nesta segunda-feira, 18, e embarcou num ônibus com destino a Foz do Iguaçu, no Paraná. Amigos de Renata disseram que a família está preocupada com a possibilidade de Boccia já ter deixado o Paraguai. Luciane Almeida falou que sua prima Renata, professora de línguas, mora na Itália há mais de 10 anos e há três se divorciou de Boccia por conta das brigas e da suspeita de pedofilia. Segundo ela, Renata achou uma fita na qual Boccia abusava do filho que tem com outra mulher na Itália. Por isso, ele está proibido pela Justiça Italiana de ver Andrea a sós. Mas bastou um descuido do avô para que o italiano desaparecesse com a criança. Boccia ainda devolveu o carro alugado no aeroporto de São José do Rio Preto e tentou alugar um avião para levá-lo ao Paraguai. Como não conseguiu, fugiu numa caminhonete. Na tarde desta segunda-feira, 18, a mãe da criança esteve na Polícia Federal para fazer reconhecimento do casal que desembarcou com Boccia no aeroporto de Rio Preto. A polícia suspeita que Boccia recebeu ajuda do casal, que possivelmente teria alugado a camionete usada na fuga.

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