04 de novembro de 2009 | 01h55
O empresário Francisco Oiticica, assassino confesso do primo e usineiro Bernardo Oiticica, foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão, em regime fechado. A sentença foi anunciada por volta da zero hora desta quarta-feira, 4, depois de um dia inteiro de julgamento, realizado no auditório da Escola de Magistratura de Alagoas (Esmal), no bairro do Farol, em Maceió.
Segundo o juiz José Braga Neto, que presidiu o julgamento, o réu vai responder pelo crime em liberdade, por ter sido considerado primário, por ter bons antecedentes e por ter comparecido a todas as convocações da Justiça.
Após o julgamento, a família da vítima rezou uma oração do Pai Nosso e agradeceu o apoio das pessoas que lotaram o auditório, em busca de justiça. A irmã de Bernardo, Helena Oiticica, disse que a luta da família foi vitoriosa e serve de exemplo para sociedade continuar lutando contra a impunidade, em Alagoas.
O réu não quis falar e seus familiares também. Os advogados disseram que vão recorrer da sentença e contra o desaforamento do crime. Para o advogado Raimundo Palmeira, o réu deveria ter sido julgado na cidade de Rio Largo, onde fica a sede da Usina Santa Clotilde, local do assassinato, ocorrido em abril de 2003.
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