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Empresas responsáveis por parque não têm registro no Crea-RJ

Por Agencia Estado
Atualização:

A Temparque S.A., empresa responsável pelo Parque da Mônica - onde um trem despencou no último sábado, ferindo duas crianças -, e a Fionda Indústria e Comércio Ltda, empresa que instalou os brinquedos no local, não têm registros no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do RJ (Crea-RJ). Segundo o presidente da entidade, o engenheiro José Chacon de Assis, o registro do engenheiro responsável pelo parque no conselho também apresenta irregularidades. Chacon informou ainda que o engenheiro - a identidade não foi divulgada - está com o pagamento da anuidade atrasado desde 1998. De acordo com o presidente, isso significa que, oficialmente, o parque não tem um engenheiro responsável. Chacon recebeu nesta segunda à tarde o relatório produzido pelos técnicos do Crea sobre a queda do trem e considera "prematuro" apontar culpados pelo acidente. Feridos Nesta segunda, Kinda Bernardo Santos Lins, de 10 anos, a ferida mais grave, melhorou e saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Barra D´Or, na zona oeste do Rio. Kinda foi para um quarto do hospital. Ela teve uma fratura exposta na perna esquerda e foi submetida a uma cirurgia neste domingo. A outra vítima, Giulia Fernandes Peres, já está em casa. Depoimentos O delegado adjunto da 16ª Delegacia Policial, Antônio Serrano, disse que começará a ouvir na quarta-feira os representantes das empresas envolvidas com o parque, mas ressaltou que as investigações apontam para uma possível falha na montagem do brinquedo. "Tudo vai depender do laudo da polícia técnica, mas há indícios de que os parafusos fixados na laje não tinham sustentação suficiente", disse Serrano. A suspeita se assemelha ao resultado da perícia feita pela Defesa Civil Estadual, que já havia mostrado que a ruptura no suporte do trilho do trem seria a provável causa do acidente.

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