Encontrado barco que naufragou no rio Amazonas

Dona Zilda estava no fundo do rio, encalhado em um banco de areia; seis passageiros ainda estão desaparecidos

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Por Liège Albuquerque - O Estado de S.Paulo
Atualização:

O barco Dona Zilda, que naufragou na madrugada de domingo, 5, supostamente depois de bater em um barranco à margem direita do rio Amazonas, próximo a Itacoatiara, a 170 quilômetros de Manaus, foi encontrado no fundo do rio, encalhado em um banco de areia, no início da tarde desta segunda-feira, 6. A expectativa é que os seis corpos dos passageiros desaparecidos possam estar presos em camarotes ou banheiros da embarcação.

 

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A embarcação Dona Zilda saiu da vila de Ururiá, em Nova Olinda, a 138 quilômetros de Manaus, no rio Madeira, no início da manhã de domingo. O barco tinha capacidade para 38 pessoas, mas levava 47, sendo que 41 sobreviveram. A embarcação também estava carregada de madeira, farinha, cacau e castanha, que seriam comercializados em Itacoatiara.

 

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antonio Dias dos Santos, ainda não é possível informar se o barco está avariado por conta da suposta batida em um barranco. "Durante a tarde o barco estava sendo amarrado e cilindros de ar comprimido colocados ao seu redor para flutuar, além de ter sido enviado um guincho de Manaus", contou. "Os trabalhos encerram às 18 horas (local) por conta da falta de iluminação natural, da correnteza e das águas turvas do rio, mas serão retomados ao amanhecer."

 

Seis pessoas estão desaparecidas, quatro adultas e duas crianças: Luiza Moraes, Arlete Santos, Edelvana Nunes, Tarsila Seixas Nunes, Gleiciane Seixas Nunes, de 4 meses, e Jenniffer Emanuele, de 5 anos.

 

A embarcação Dona Zilda saiu da vila de Ururiá, em Nova Olinda, a 138 quilômetros de Manaus, no rio Madeira, no início da manhã de domingo. O barco tinha capacidade para 38 pessoas, mas levava 47, sendo que 41 sobreviveram. A embarcação também estava carregada de madeira, farinha, cacau e castanha, que seriam comercializados em Itacoatiara.

 

Pela manhã, mais quatro mergulhadores foram enviados para ajudar nas buscas pelos desaparecidos, aumentando para 12 o número de soldados que trabalham na região, além de 15 oficiais da Marinha.

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No ano passado ocorreram sete naufrágios nos rios do Amazonas, matando no total 78 pessoas. O mais grave aconteceu em maio de 2008, quando o barco Comandante Sales afundou próximo a Manacapuru, a 84 quilômetros da capital, matando 48 pessoas. Este mês, o comandante do barco vai a júri popular.

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