PUBLICIDADE

Encontrado depósito com 32,5 Kg de cocaína em São Carlos

Por Agencia Estado
Atualização:

Policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas localizaram um depósito de cocaína em São Carlos, apreenderam armas, uma prensa, 32,5 quilos de cocaína e 9,5 quilos de uma substância branca que seria utilizada para "batizar" a droga. Três pessoas foram presas. A operação teve início na noite de ontem e foi concluída na manhã desta terça-feira. Depois de cinco meses de investigação, a Dise descobriu que a droga vendida por uma quadrilha que atuava em cidades da região de Campinas ficava armazenada em São Carlos, explicou o delegado Marcos Casseb. Por volta das 18h30 de ontem, uma equipe de policiais chegou à chácara Bela Vista, no bairro Balneário do Broa, área rural da cidade. No local, foi preso em flagrante Rodrigo Felício, que vigiava o esconderijo. A droga, o pó branco e as armas estavam dentro de quatro tambores, enterrados no quintal. Foram apreendidos uma sub-metralhadora, uma escopeta calibre 12 e uma pistola. Segundo o delegado, a prensa era utilizada para embalar a droga, já "batizada", em pacotes de um quilo. "Tratava-se de um laboratório para distribuição de drogas em grandes porções e não de venda a varejo. O batismo era feito ali", disse Casseb. Às 22 horas, Roberval Vargas, apontado pela polícia como um dos chefes do bando, foi detido em Limeira. A operação foi encerrada às 6 horas da manhã, com a prisão do perueiro Reginaldo Nunes de Lima, em Campinas. Os policiais desconfiam que Naldo, como é chamado o perueiro, usasse o transporte alternativo como recurso para lavar o dinheiro obtido com a venda de entorpecentes. De acordo com Casseb, a quadrilha atuava em Campinas, Piracicaba e Limeira, mas guardava a droga em São Carlos para despistar a polícia. Felício, preso em São Carlos, mora em Limeira, contou o delegado. Vargas tem passagem pela polícia por tráfico. Os três presos em flagrante foram acusados de associação para fins de tráfico e tráfico. A droga apreendida foi levada para a Dise, em Campinas, e seria encaminhada para ser incinerada, segundo informou Casseb. Ele comentou que enviou o pó branco para análise. O delegado disse que foi a primeira vez que a polícia de Campinas flagrou uma quadrilha da região que usava depósito em outra cidade. Ele acrescentou que os policiais continuarão tentando localizar outros integrantes da quadrilha e vão investigar a origem do entorpecente.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.