Engenheiro acusado de seqüestro em Jundiaí é preso

Cléber Benedito Martho chegou a ter um cargo de confiança na prefeitura e na gestão de 1989 a 1992 foi secretário de Obras

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Por Agencia Estado
Atualização:

O engenheiro Cléber Benedito Martho, procurado há dez dias pelo envolvimento no seqüestro do dentista de Jundiaí, Ramzi Ahmad Taha, se entregou a polícia e em seguida foi preso pela Delegacia Anti-Seqüestro (DEAS). Cléber chegou a ter um cargo de confiança na administração do prefeito Ary Fossen (PSDB). Era assessor da Secretaria de Assuntos Fundiários. Ele também foi secretário de Obras de 1989 a 1992. Martho foi transferido para a cadeia do 2º Distrito Policial de Campinas. A pena para o crime de seqüestro varia de 12 a 30 anos. Ele perdeu o cargo na administração do prefeito Ary Fossen após a polícia divulgar que ele seria um dos mentores do crime ao lado do corretor de imóveis Sérgio Galo, preso há dez dias. O advogado do engenheiro, Roberto Cordeiro, nega o envolvimento de Martho no seqüestro. Ele disse que a demora na apresentação à polícia ocorreu porque o engenheiro estava fora do Estado. "Ele ficou confuso e decidiu se ausentar." O delegado da DEAS, Edson Jorge Aidar, informou que o caso está encerrado. "A DEAS possui provas contundentes da participação da quadrilha no crime." Além do engenheiro e do corretor de imóveis, o funileiro José Carlos Marques, o Alemão, também está preso. Permanece foragido Mateus Ferreira Maia da Silva. Segundo a polícia, Alemão e Galego foram contratados por Galo e Cléber Martho para executar o crime. As investigações apontaram o engenheiro e o corretor como responsáveis pela escolha da vítima e negociação com a família.

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