Engenheiro é morto por quadrilha após contato com prostituta

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Por Agencia Estado
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A polícia baiana prendeu na noite desta quarta-feira uma quadrilha formada por três homens e uma garota de programa que matou o engenheiro Isalto Fernandes de Souza, de 45 anos. Ele trabalhava numa empresa do grupo espanhol Iberdrola em Salvador. Souza foi atraído domingo, para uma casa situada na Praia de Arembepe, litoral norte da Bahia, por Peracilda Araújo Cabral, de 23 anos, conhecida como "Priscila", massagista que costumava fazer programas com seus clientes. A vítima foi rendida na casa de Arembepe pelo amante de Priscila, Sandro Oliveira, líder do bando e mais Francisco Montelo Júnior e João Valentim da Silva Neto. Oliveira usou o celular do engenheiro para ligar e pedir à sua família um resgate de R$ 20 mil. Para comprovar que o seqüestrado estava vivo, os bandidos permitiram que ele falasse com parentes na manhã da terça-feira. Logo depois ele foi morto a pauladas e enterrado numa cova rasa do Condomínio Jardim das Mangabeiras, em Arembepe. Através do rastreamento das ligações, o Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio a área do esconderijo da quadrilha foi localizada. Várias buscas foram efetivadas, mas o bando só foi preso quando um dos seqüestradores, João Valentim sacou dinheiro com o cartão do engenheiro numa agência do bairro da Boca do Rio em Salvador. Ele levou os policiais a um shopping onde os outros membros do bando aguardavam. Todos foram detidos sem resistir. Na delegacia, Priscila confirmou que Souza seria morto de qualquer forma para não reconhece-la e aos outros bandidos.

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