
24 de novembro de 2008 | 17h52
Foram sepultados nesta segunda-feira, 24, os corpos das duas vítimas do acidente com o avião bimotor King Air B200, que caiu no final da manhã de domingo, 23, no bairro de San Martin, zona oeste do Recife. A aeronave, que transportava 10 pessoas e vinha de Teresina (PI), já havia iniciado os procedimentos de pouso para aterrissar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, quando perdeu potência e caiu no bairro residencial, sem ferir ninguém no solo. Veja também: Bimotor da banda Calypso cai e mata dois em Recife De acordo com a Defesa Civil do Recife (Codecir), nove casas foram atingidas na queda da aeronave - entre as ruas Imbituba e Mineirolândia - e sete delas tiveram de ser desocupadas por medida de segurança. Os destroços da aeronave foram retirados com ajuda de caminhões e guindaste numa operação acompanhada pela Comissão Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), que tem 90 dias para apurar as causas do acidente. Para o coordenador do órgão, João Carlos Bieniek, é fundamental a apuração de todos os indícios que levaram à queda para evitar acidentes futuros. O corpo do piloto Eurico Pedrosa Neto, foi enterrado no cemitério de Santo Amaro, no Recife. Ele foi reverenciado pela sua habilidade e experiência, que teriam impedido uma tragédia maior. O corpo da segunda vítima, produtor da banda Calypso, Gilberto Silva, de 46 anos, foi levado para ser enterrado em Campina Grande, na Paraíba, onde morava sua família. A aeronave pertencia a Chimbinha, compositor e guitarrista da Calypso, mas estava arrendado à empresa Exclusive Fly. A aeronave transportava empresários e o deputado federal por Pernambuco, Eduardo da Fonte (PP). Os integrantes da Calypso viajaram de ônibus de Teresina para Fortaleza onde tinham compromisso. Gilberto estava de folga e iria ficar com a família em Campina Grande. Chimbinha, muito ligado a Gilberto, e a cantora Joelma, petendiam participar do sepultamento do amigo, na tarde de desta segunda-feira, 24, no cemitério Araxá. Os outros oito passageiros ficaram feridos e foram atendidos em hospitais do Recife. O único em estado grave, o empresário Valmir João de Oliveira, está em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Joana, com perspectiva de recuperação.
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