Entidades da toga defendem magistrado

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Por Redação
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"O destino de denúncia anônima é o lixo, já decidiu o Supremo Tribunal Federal", declarou o desembargador Henrique Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). "Dar curso a uma denúncia anônima é agredir a memória de um magistrado altruísta e exemplar."Calandra considera crucial um detalhe. "(Viana) registrou formalmente o que adquiriu. Se tivesse feito alguma falcatrua, iria declarar em registro público a aquisição de bem ilícito? Se colocou em seu próprio nome, é porque agiu, como sempre fez em toda a sua vida e carreira, de forma transparente e honesta.""Viana honrou a toga", atesta o desembargador Paulo Dimas De Bellis Mascaretti, presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). "No tribunal, ele presidiu a Sessão de Direito Público e o próprio TJ. Jamais se ouviu qualquer insinuação sobre desvios ou decisão sua que tenha sido apontada como suspeita por favorecimento.""Viana era um homem muito puro, sua vida era a magistratura", assevera o advogado Antonio Carlos Meccia, amigo desde os tempos de faculdade. "A rivalidade entre nós só existia na prática esportiva, ele fazia a São Francisco, eu a Católica."Meccia desconhece a denúncia. Ele afirma: "Viana era um homem muito idôneo, nada há que possa desabonar sua conduta. Ele sempre foi muito preocupado com o tribunal. Não chegou por acaso à presidência."Sobre o Porsche, o advogado disse. "Que eu saiba foi comprado com honorários da mulher dele, não tenho dúvida." A advogada Maria Luiza Pereira Viana Santos, viúva de Viana, não retornou ligações do Estado.

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