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Envolvidos com obra negam irregularidades

CEB afirma que a obra é rentável e que as pendências foram resolvidas e respondidas aos fiscalizadores

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Por Redação
Atualização:

Por meio de nota, o empresário José Celso Gontijo informou que desconhece as irregularidades e não tem informações técnicas sobre a construção da hidrelétrica de Corumbá IV porque a Via Engenharia, da qual foi sócio controlador, desligou-se do empreendimento antes do início das obras, em 2001. Em julho de 2001, diz a nota, "por decisão empresarial, após consultar a Aneel, em conformidade com a lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, a empresa deliberou pela transferência de ações de sua propriedade para terceiros". Com isso, segundo o empresário, a Via desligou-se integralmente do empreendimento e transferiu todos os direitos e obrigações do contrato.Quando do início das obras, no final de 2001, diz a nota, o empreendimento estava sob a responsabilidade dos novos acionistas: Centrais Elétricas de Brasília (CEB), Serveng-Civilsan, C&M Engenharia e Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).Também por meio da sua assessoria, o ex-presidente da CEB Rogério Villas Boas informou que todas as pendências foram resolvidas e respondidas aos órgãos de fiscalização. Disse que os aditivos orçamentários e os aportes de dinheiro público atenderam ao que era permitido legalmente. Ele disse ainda que a obra vem se mostrando rentável e que sua realização só foi possível com a parceria do governo de Goiás. Informou por fim que está à disposição do Ministério Público para esclarecimentos.A diretoria da Serveng informou, por escrito, que todas as acusações levantadas pelo Ministério Público foram objeto de auditoria contratada pelo consórcio à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em resposta aos pedidos de esclarecimentos do relatório do GDF. Segundo a construtora, essa auditoria da Fipe foi concluída em junho de 2009 "e não encontrou qualquer problema na execução do contrato". A empresa lembra ainda que a aplicação de recursos federais na hidrelétrica Corumbá IV foi analisada anteriormente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que publicou relatório conclusivo a respeito e também não teria encontrado "qualquer irregularidade nos custos envolvidos".

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