
03 de fevereiro de 2011 | 00h00
Para a CCJ da Câmara, o PT ainda não bateu o martelo, mas o mais cotado é o deputado João Paulo Cunha (SP). Ele é um dos réus do esquema do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, no processo que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF).
No Senado, o PMDB escolheu Eunício Oliveira (CE), que teve seu nome e o de uma de suas empresas citados no inquérito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. A PF suspeita que uma empresa do senador teria se beneficiado do esquema que desviou dinheiro público e distribuiu propinas no Distrito Federal, no escândalo do mensalão do DEM.
Troco. Segundo maior partido da Câmara, o PMDB se prepara para montar uma barricada na Comissão de Saúde da Casa. Desalojados do Ministério da Saúde pelo PT, os peemedebistas decidiram que vão reivindicar essa comissão para o ex-ministro Saraiva Felipe (MG), surpreendendo os petistas.
Os partidos costumam ficam com as comissões permanentes correspondentes aos ministérios que ocupam. "A bancada de Minas é a segunda maior do PMDB e os oito deputados resolveram indicar o ex-ministro para a comissão", disse ontem o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Os petistas esperavam que os peemedebistas optassem pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, considerada a segunda mais importante da Casa. "Se for assim, vamos ficar com as duas comissões mais importantes da Câmara"", observou o deputado André Vargas (PT-PR). Além da Saúde, o PMDB vai pleitear as Comissões de Minas e Energia e Agricultura - ambos os ministérios são ocupados pelo partido.
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