'Envolvidos nessa tragédia serão punidos exemplarmente', diz Romeu Zema

Governador de Minas Gerais ressaltou que a legislação ambiental do Estado e a nacional "é uma das mais rigorosas" e que medidas judiciais possíveis já foram tomadas

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Por Marcelo Faria
Atualização:

BRUMADINHO (MG) - Em coletiva neste sábado, 26, após se reunir com o Presidente da República Jair Bolsonaro no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou que os responsáveis pelo acidente na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pode ter deixado centenas de mortos, terão uma punição exemplar.

Presidente da República, Jair Bolsonaro, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles em reunião em Minas Gerais após tragédia em Brumadinho, em 26 de janeiro. Foto: Isac Nóbrega/PR

“Quero frisar que os envolvidos nessa tragédia serão punidos exemplarmente. Todas as medidas judiciais já foram tomadas e recursos na casa dos bilhões bloqueados, de forma que a punição seja a mais rigorosa possível”, destacou Zema. “Aquilo que a lei prevê, será feito”, acrescentou. Zema também disse que a legislação terá que ser revista para evitar novas tragédias. “Essa barragem que rompeu estava inativa há anos que não recebia mais nenhum tipo de material. Então nós estamos vendo que aqui em Minas os mortos estão ressuscitando, o que é muito preocupante. Vai ser necessário rever protocolos por que não podemos ficar sujeitos que esse tipo de coisa ocorra novamente”, ironizou o governador Mineiro. Por fim, Zema afirmou que tanto os critérios federais como os estaduais serão revistos para que isso não aconteça mais. Mas ele garantiu que, apesar disso, a legislação atual já é bem dura. “A legislação ambiental de Minas, assim como a nacional, é uma das mais rigorosas. É prematuro fazer qualquer diagnóstico da tragédia de ontem, mas a princípio todos os alvarás e licenças estavam em dia, mas uma mina desativada há quatro anos se rompeu”, concluiu. 

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