Escolta de presos em Bauru vira questão judicial

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Por Agencia Estado
Atualização:

A guarda e escolta dos 150 presos da cadeia pública de Bauru virou caso de Justiça. O juiz Gustavo Scaf de Molon, da 6ª Vara cível, concedeu mandado de segurança à Associação dos Investigadores do Estado de São Paulo, isentando a classe de fazer esse serviço. Acatou a tese de que a portaria do secretário da Segurança Pública, editada em 1995, que determina a guarda e escolta nas cadeias por investigadores de polícia os coloca em desvio de função, pois foram contratados para investigar ilícitos e não tomar conta de presos. Mas a liberação dos policiais durou pouco. O juiz Ubirajara Maintinguer, corregedor do presídio, revogou a ordem em caráter extraordinário por entender que sua execução traria prejuízos ao sistema carcerário da comarca, já que não determina quem deve fazer o serviço. A associação dos investigadores promete recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado. A cadeia de Bauru tem 70 vagas, mas abriga hoje 150 presos - chegou a ter 200 - e logo deverá ser desativada com a transferência de sua população para o Centro de Detenção Provisória que o Estado constrói no município.

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