
15 de setembro de 2009 | 00h00
Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Reinaldo Ayer, no Brasil, tanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) só permitem a introdução de novas terapias, como a castração química de pedófilos, se ela foi estudada por pesquisa realizada no País. "Não tenho conhecimento de nenhum grupo de estudo que tenha resultados aprofundados sobre essa questão", disse. O psiquiatra Danilo Baltieri, da Faculdade de Medicina do ABC, tem autorização da comissão de ética da universidade para aplicar o tratamento em pacientes desde 2008.
Segundo o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, a entidade ainda não tem posicionamento oficial. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Flávio Borges D"Urso, diz que a castração química resgata métodos nazistas.
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