03 de junho de 2011 | 00h00
A medida, segundo Simon, deveria ser tomada por Palocci antes de ser instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. "Está ficando feio para o PMDB e para o PT impedir que seja criada a CPI", afirmou o peemedebista.
Conhecido por discursos históricos que tocam em feridas políticas e deixam colegas de Parlamento ou o governo constrangidos, Simon disse ontem que há, até mesmo no PT, defensores da saída de Palocci do governo.
Para o peemedebista, o ministro deve considerar essa hipótese pelo fato de a crise que o envolve estar gerando constrangimentos à presidente Dilma Rousseff. A presidente, disse, está numa "situação delicada".
No discurso de Simon sobrou até para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o senador, a atuação de Lula em favor de Palocci foi um "deslize" que tornou evidente o "vazio político" no atual governo. O senador lembrou o escândalo do mensalão fazendo uma comparação com a crise atual e disse que foi um erro, na época, tentar barrar a CPI.
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