24 de junho de 2011 | 00h00
A pedido do empresário, que é filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o jornal foi proibido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), em julho de 2009, de noticiar fatos relativos à operação empreendida pela Polícia Federal.
No dia 18 de dezembro de 2009, o empresário Fernando Sarney entrou na Justiça com pedido de desistência da ação contra o jornal, mas o Estado não aceitou.
No dia 29 de janeiro de 2010, o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira apresentou ao TJ-DF manifestação em nome do jornal sustentando a preferência pelo prosseguimento da ação iniciada por Fernando Sarney, a fim de que ela tenha seu mérito julgado.
O eventual arquivamento da ação impediria que a Justiça se manifestasse sobre o que juristas e entidades internacionais consideram uma violação do direito constitucional à livre expressão.
A desistência também não evitaria que o filho de Sarney entrasse com outra ação idêntica à anterior se o jornal publicasse novas matérias sobre a investigação da PF.
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